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domingo, 27 de maio de 2012
Parte de mim
Oi gente,
revirando algumas coisas em meu computador, achei algo que gostaria de compartilhar com todos.
É uma crônica que escrevi em 2010 e que foi premiada com o 1º lugar no VI Concurso de Contos, Crônicas e Poemas da Sociedade Educacional Três de Maio
- SETREM.
As celebridades abusam do tal Photoshop
Categoria: Crônica
Dia desses, olhando revistas sobre saúde e beleza, fixei meu olhar em algo que me chamou a atenção. Com curvas suaves e bem definidas - uma atriz famosa - de sorriso esbranquiçado e aparência saudável, sem nenhuma imperfeição, estampava uma das revistas como se fosse uma diva. Muitas mulheres anônimas, que tenham visto esta mesma revista (digo por mim) devem ter ficado com uma pontada de inveja da garota. Depois disso, passei a examinar modelos lindas em suas propagandas e efeitos resultantes de cosméticos anti-rugas. Constatei, por fim, que em alguns pequenos detalhes, havia muita coisa duvidosa no ar. Ilusão de perfeição!
Apesar de muitas desconfianças, aceitamos tais modificações como se fosse algo verídico, por assim dizer. E essa falsa mensagem conduzida a muitas pessoas dá-se simplesmente pelo abusivo uso do Photoshop, essa ferramenta dominante entre as celebridades. Obviamente que, quem compra destas tais revistas distingue o real do “photoshopado”, tanto por que artistas se renderam aos maiores encantos do software de edição de imagens mais popular da existência humana e, acabam usufruindo dele para fazer um retoque ali, uma redução de gordurinhas aqui, tirando manchas e olheiras com um simples toque de especialistas em enganar pessoas de baixa auto-estima, influenciadas pelas beldades da “mídia digital”.
Pergunto-me então: será que existe mulher sem celulite? Existe um protótipo de pessoa perfeita? Há muita distorção por aí, meus amigos! Não dá para se deixar enganar pela mídia. Ou você se deixa levar junto às viagens que inventam por aí, ou você vive do seu jeito e a sua maneira, e nada de corrigir imperfeições.
Sem sombra de dúvidas a beleza é algo que todas as pessoas, querendo ou não, buscam. São detalhes mínimos que às vezes não lhes agradam.
Eu ando impressionada com tudo isso. Pense em alguém que tenha muito glamour. Procure em revistas e campanhas publicitárias. Encontre esse glamour ao qual não estamos acostumados. E eu pergunto a você: o que esta pessoa tem de tão brilhante? Será que é o seu rosto perfeito e redondo, bem corado e seu corpo sarado, bumbum empinado e seios turbinados? A cinturinha fina e as coxas grossas também entram na lista, você concorda comigo? Sem falar no brilho daquele vestido cintilante que ela está usando. Agora pare por aí!
As celebridades têm a aura do poder. E o primeiro e mais óbvio sinal de poder são suas aparições na mídia. A população está começando a perder seus valores naturais por que a influência para cima de todos é sucessivamente intensa ao que se diz respeito a como alguém deve se portar ou ser fotografado e, ainda, vestir ou fisicamente, ser.
Mas Meu Deus! Como podemos nos deixar levar com coisas tão banais? O que de fato é real? Revista Elle, Gloss, Playboy (para quem ainda não acredita) usam o Photoshop em 99,9% de suas imagens em perfeitas edições. Respondo: O real está escondido para que, diante dos olhares curiosos, haja uma magia a ser descoberta, magia esta, proporcional a mente furada de muitos que estão conectados a leveza de traços e silhuetas do tal Photoshop.
Este editor de imagens é o máximo. Os famosos que nos digam, né? Figuras cobiçadas pelo povo me desculpem. Não há problema nenhum em usar e abusar do Photoshop, mas nos mostrem o real pelo menos uma vez, para que assim não queiramos nos comparar a falsa perfeição de vocês. Eu, a princípio, amo essa ferramenta. Ela faz parte do meu trabalho. Mas é um trabalho de criação e design e não traz nada de ilusório. Pensem nisso. Até a próxima.
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domingo, 13 de maio de 2012
A força de uma Marca
Olá,
Tratarei hoje sobre tudo que envolve a gestão de uma marca, o chamado
Branding
.
Representamos a marca com uma imagem, desenho ou símbolo e sua importância é atribuir valor como forma de expressão de uma empresa, um produto, um serviço...
Cada uma tem um significado e são diferenciadas visualmente.
Ao longo do ciclo de vida de uma marca, ocorrem mudanças e atualizações, por isso, ela requer um tratamento diferente a cada fase.
Para o consumidor a marca precisa transmitir valores de confiança, responsabilidade, ética, qualidade.
O
Branding
(gestão de marcas) foi criado justamente para a manutenção de uma marca e para que ela tenha força suficiente para ficar na cabeça das pessoas agregando valor e fortalecendo o negócio.
Geralmente desenvolvido por um profissional de Marketing, o
Branding
requer todo um processo de avaliação interno da empresa, seus valores, todo o processo criativo envolvido onde a marca representa a identidade da empresa/produto.
A primeira coisa a se fazer para o desenvolvimento de uma marca forte é definir o conceito do seu negócio, a essência e o reconhecimento do que é e o que faz a empresa. Para as pessoas, uma marca é forte quando é reconhecida ou percebida (quando se trata de uma marca recente) e é nesse momento que entra o nome, o simbolo visual (logo) e o slogan.
Uma marca antiga deve manter seus princípios e valores, mas deve ser sempre modernizada visualmente sem perder o foco inicial, pois já construiu, na mente do consumidor, uma história e uma identificação. Bem alinhado isso, a marca será fortalecida e o vínculo com o cliente será maior, pois ele valoriza a tradição aliada a inovação.
O que diferencia uma marca é, principalmente, a comunicação dela com o público-alvo, a positividade, a coerência e a verdade.
Não se sabe ao certo quanto tempo leva para que uma marca seja lembrada e depende muito de qual estratégia de posicionamento foi atribuída.
Abaixo, a imagem de marcas fortes que usam o Branding para manter-se bem posicionadas e serem reconhecidas facilmente:
Jaime Troiano diz que nós consumidores somos donos da marca, não de direito, mas de fato e acrescenta que o
Branding
é tão importante e deve ser visto como uma continuação e a negação da Revolução Industrial.
Continuação por que
as marcas são produzidas para serem consumidas, assim como os produtos e Negação por que na Revolução Industrial nos relacionávamos como produtores por meio de produtos e hoje nos relacionamos através das marcas por meio de bens simbólicos. As marcas são bens intangíveis que nos aproximam das empresas e seus respectivos produtos.
O
Branding
alimenta o poder das marcas dentro e fora das organizações e é muito mais do que só design, diz respeito ao envolvimento de todos e nasce enraizada internamente e se dissemina de dentro para fora.
É isso aí, gente, termino o post aqui, mas gostaria que essa discussão continuasse e que vocês deixassem comentários.
Abraços a todos, FELIZ DIA DAS MÃES!
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